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 aprendendo através 

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Aprender através é tirar proveito de cada situaçãocada acontecimento e cada descoberta. Aprender através é, em última instância, não fetichizar o saber. É a prática crítica diária para si e para o mundo. Aprender através é fazer uso do que se aprende para transformar a forma como se vive, se faz, se produz, se relaciona.

Aprender através é aprender com o mundo e se alterar. E nessa alteração, alterá-lo. Pois não há separação entre um e o todo. Quando propomos aprender através de arte, nunca é apenas sobre arte. Pois podemos aprender através de absolutamente tudo.

E como diz a canção: ainda é cedo para não tentar”.

 

Tentemos juntos.

A iniciativa #OcupaErupções visa difundir pesquisas, resultados, abordagens, perspectivas e experiências dentro dessa empreitada que vai além leste: de compreender, agir e transformar as formas de se produzir na cultura e produzir a cultura de forma sustentável e que articule agentes, territórios e vontades para uma autonomia de criativos, movimentos, trabalhadores e trabalhadoras da cultura, do conhecimento e redes de trabalho, pensamento e produção.


Da esquerda para a direita: foto da turma do 1º encontro do Ateliê de produção, mesa de participantes coberta de post its e anotações, livros de referência e registros de processos
#OcupaErupções: da esqurda para a direita, registros de atividade e pesquisa do Projeto Erupções Periféricas.

Notas e vias possíveis para uma produção cultural totalizante I:
Uma introdução ao Projeto Erupções Periféricas
"Estudar: demorar-se na leitura, estender e aprofundar a leitura, chegar, talvez, a uma leitura própria"
Jorge Larrosa

O projeto Erupções Periféricas: Circuitos Formativo-CRIAtivos foi pensado e gestado pelo Coletivo-Iniciativa Aprendendo Através, no e para o extremo-leste da capital. Nosso projeto foi contemplado pela 19ª edição do Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais (VAI) da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo em Julho de 2022.


O projeto buscou pesquisar, compreender e fomentar a formação e produção continuada de jovens artistas, produtores e fazedores culturais do extremo leste e periferias da cidade interessados(as) em desenvolver projetos culturais e artísticos (individuais e coletivos) e ações (coletivas) a partir da construção de um Ciclo Formativo (CRI)ativo em formato híbrido, tendo em vista a ampliação do impacto de suas ações e diálogo com novos públicos, além da produção de uma temporada do podcast “Aprendendo Através” e uma Mostra Cultural sob o tema Erupções Periféricas: Alvorada dos povos e gentes.




O projeto foi focalizado no extremo-leste da capital, concentrando os territórios de Guaianases, Cidade Tiradentes, José Bonifácio e Itaquera - territórios cede do projeto, do qual o coletivo e membros são oriundos e vivem.


Ao situar não apenas a vida na periferia, mas qualquer análise, é preciso ter em mente que suas dimensões possuem historicidade. Em uma dupla relação: tanto diacrônica¹ quanto sincrônica².

¹: Que estuda ou entende uma situação, ou reunião de fatos, de acordo com a sua evolução no tempo


²: Que se passa ao mesmo tempo que outra coisa; simultâneo


Mural de colagens com a imagem de Paulo Freire em caleidoscópio em tons de vermelho e azul marinho, com as palavras AÇÃO, FORMAÇÃO e TRANSFORMAÇÃO ao centro.
"Pedagogia da Autonomia", da série "Atos e ações de conhecimento" por Tamires Menezes. Colagem digital. Síntese visual de estudos sobre criatividade e educação. São Paulo, 2022.

A composição do espaço geográfico está diretamente relacionada aos usos do território e sua construção - histórica e de intervenção diária. A segregação urbana paulista é um reflexo cruel da divisão territorial do trabalho, e isso afeta todas as cadeias de produção, ação comunitária, agitação cultural e de trabalho de agentes e fazedores periféricos.


Portanto, quais seriam os usos das periferias distantes dadas suas condições de ampla exclusão social, altos índices migratórios e ausência de políticas locais em territórios que possuem vasta gama de agentes, além dos altos contingentes populacionais?


O caso de Cidade Tiradentes, distrito do extremo leste de São Paulo, cidade mais rica do país, possui algumas das mais gritantes situações da cidade no que se refere às desigualdades. São Paulo, a 5ª maior cidade do mundo, a maior da América do Sul e, que acrescida de sua Região Metropolitana, se configura a 3ª maior, perdendo apenas para Tóquio (Japão), Xangai (China) e Déli (Índia). Onde sua população periférica enfrenta questões de emprego e renda, deslocamento dentro da metrópole, além de ser o distrito com a menor expectativa de vida da capital, onde a idade média ao morrer - que já era a mais baixa da cidade, com 23 anos a menos do que os distritos com maiores taxas como Jd. Paulista, Itaim Bibi e Alto de Pinheiros segundo o Mapa das Desigualdades.

Imagem retirada do mapa das desigualdades 2021. Indicadores e dados sobre a idade média ao morre na cidade.
"Idade média ao morrer" e as disparidades entre periferias e centros. Mapa das desigualdades 2021. Rede Nossa São Paulo.


Nossa atuação-reflexão-formulação em nossos territórios periféricos, com a intenção de movimento e articulações de mais periferias da cidade, parte das experiências, relatos de experiência e investigação da situação de entes, agentes e coletivos periféricas realizadas pelo Coletivo Aprendendo Através junto a Magma Social, oriunda do processo de construção do Projeto Erupções Periféricas


Em busca de um enfrentamento focalizado no desenvolvimento local, construção de redes de trabalho, colaboração e organização do trabalho e fazer artístico nas quebradas da cidade, dadas as similaridades de trajetórias e dificuldades de subsistência do trabalho artístico-cultural frente à intensificação da precarização do trabalho e do contexto pós-pandemia de covid-19, o projeto Erupções Periféricas se constrói como um duplo processo: de produção, formulação e ações de reflexão, sensibilização, formação e criação artístico-cultural de agentes e coletivos. Juntar gente e tornar-se agente consciente de seus trabalhos, objetivos e ações para sua realização. De pensar e mediar seus processos para além do acesso às linguagens. Investigar, refletir, propor, agir, formar produzir e comunicar.



Fica o convite para você que nos vê, nos lê e nos escuta conhecer este projeto, suas ações e formulações aqui no #OcupaErupções no site do #AprendendoAtravés, pois quem chegar perto, pega fogo!



Você pode seguir nossos projetos nas redes sociais e ouvir a Temporada Erupções do Podcast Aprendendo Através em:






Instagram da guardiã dos tempos, experiências e histórias vividas que vos fala: me encontrem lá em @tamyqq e @rabiscoepesquisa.


E como de costume para quem me vê, me lê ou me ouve: caso eu não te veja, bom dia, boa tarde e boa noite internet brasileira.



Equipe Erupções Periféricas

Tamires Menezes

Cinthia Arruda

Otávio Marques Caroline Seemann

Daniel Gaborim

Igor Luis Seemann


Colaboradores

Maria Rosa Caldas (Mestra Rosinha)

Fabrício Gambogi (BRI) Carolina Tiemi (ITZÁ)

Luciano (Ciano)

Fernanda Mira

João Vitor Batista de Oliveira

Igor Luis Seemann João Victor Machado Lucas Monteiro (Luccão)


Realização Aprendendo Através

Programa VAI Secretaria Municipal da Cultura de São Paulo


Apoio Okupação Cultural Coragem Magma Social Casa Produção ZL


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Aprendendo Através Produções

Avenida José Higino Neves 627 - 44C, Jardim São Paulo - São Paulo/SP - 08461-650

CNPJ: 40.150.205/0001-78

aprendendoatraves@gmail.com |  (11) 95784-7616

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